Páginas

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Carta ao meu amor.





Boa Noite, amor.

Hoje eu acordei com uma preguiça! Aquele solzinho batendo na minha janela e atravessando os pequenos buracos, fez com que eu acordasse. Olhei pro lado e você não estava lá, a cama estava vazia. Seu travesseiro, seu cheiro e a blusa jogada que havia deixado, ainda estão lá. Seus perfumes importados, sua camisa xadrez e a nossa aliança. Ainda estava tudo naquele quarto, não me desfiz de nada. Nenhuma sms, e-mail e muito menos aqueles recados na geladeira. “Volto logo amor, fui comprar as coisas pra fazer nosso café-da-manhã”. Nada. Dessa vez você foi e não volta. Não disse adeus, apenas se foi.
Como de costume, havia sonhado contigo. Mas dessa vez o sonho não foi bom. Sonhei que você estava apaixonado por outra garota, e fazia de tudo pra estar perto dela. Eu senti um vazio, ainda tinha esperanças que existisse algo de mim dentro de ti. Esse sonho me provou o contrário. Há exatos 2 meses não falo contigo. Há 2 meses atrás o pior dia da minha vida, amanheceu. O dia em que você saiu pela porta da nossa casa e não voltou mais. A casa que passou a ser só minha e das nossas lembranças. Lembranças que doem.

Você está tão vivo dentro de mim. É como se todas as noites você me visitasse apenas pra me fazer um carinho, e de manhã, me acordasse com beijinhos. Você ainda está aqui, eu sei que está. Quando nossa canção toca naquele radinho de pilha, eu te sinto.

Uma brisa entrou pela nossa janela e bagunçou meus cabelos.
(Vou fingir que é você).

Com amor da sua – pra sempre sua,
Flávia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário