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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Isso é tudo, acaba aqui.

Ela estava sozinha. Seus pais já tinham ido dormir. E uma vez sozinha, poderia chorar em paz, sem ninguém para encomoda-lá. Poderia ver como ela está destruindo sua vida e a de mais uma pessoa. Ela via, que mesmo sabendo que ele só queria ajudar, ele estava se prejudicando… E a culpa era dela! Mais uma vez, ela só assistia toda essa peça. Ela não sabia o que fazer… Só sabia chorar… Chorar… E chorar!

Será que lágrimas seriam o bastante? Ela pensou que se apertasse o gatilho, talvez ocorreria a maior explosão em sua vida. Ela se mataria. Mas acabaria com toda essa dor.

A decisão é consciente de seu livre-arbítrio. Ela sabe que irá se machucar, e também aos outros. Mas ninguém tem direito de culpa. E a vida não foi tão fácil. Ela já não aguentava mais. A hora da explosão chegou, e ela diz adeus.

“Lamento, mas concordo com Camus que o suicídio é a única questão filosófica verdadeira. Meu desejo comanda meu destino e a morte é a única liberdade.”

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